Turismo em Treviso

Localizado aos pés da encosta da serra geral, entre as praias do litoral e o planalto serrano, Treviso possui 15 locais destinados à visitação. As comunidades no entorno da cidade atraem turistas pelas belezas naturais e o turismo de aventura. Em 2013, duas mil pessoas visitaram a comunidade de Santo Antônio, localizado a oito quilômetros do centro da cidade. O local abriga parte da Reserva Biológica Estadual do Aguaí, que oferece passeio em trilhas, rapel e rios propícios para banho.

De acordo com o coordenador de projetos do Instituto Alouatta, Paulo Renato Cadallóra, a reserva biológica do Aguaí é uma unidade de proteção integral. O acesso só é permitido para estudos ambientais e pesquisas. A unidade se estende por 7.700 hectares dentro dos territórios de Treviso, Siderópolis, Nova Veneza e Morro Grande e faz limite na parte norte com Bom Jardim da Serra.

"É muito importante preservar essa áreas, pois no interior encontram-se nascentes, córregos e rios que vão fornecer água para 46% da população de Criciúma e todo sul catarinense. A fauna ainda é muito preservada e em alguns locais a mata ainda é quase intocada", completa. Ainda conforme Cadallóra, as trilhas e o turismo local no Instituto foram lançadas em 2014 e o Rotas do Aguaí é o primeiro roteiro de Santa Catarina entorno de uma reserva.

De acordo com a diretora de Cultura e Turismo de Treviso, Rubia Ramos, o balneário Rio Manim recebe durante o verão 10 mil visitantes. O local tem rios e cachoeiras adequados para banho. Os recursos hídricos da comunidade pertencem à Bacia do Rio São Bento, que fornece água potável a toda a região carbonífera sul catarinense.

A cidade também oferece locais com áreas de camping na comunidade de Brasília. Os espaços pertencem a moradores, mas são abertos ao público sem cobrança de taxas. Os locais têm 800 e 1000m², com capacidade para hospedar entre 12 e 15 barracas. As áreas possuem sanitários e estacionamento para 10 carros.

Ainda conforme Rubia, em 2005 o Legislativo do município criou temporadas de aventura, com ciclismo e corridas, para atrair os turistas. O período foi dividido em inverno e verão e atuou como ensaios para futuras temporadas. O projeto não obteve continuidade e o último levantamento turístico na cidade, apontando as potencialidades do município, foi realizado no mesmo ano. Para a diretora, faltam investimentos do poder público para atrair as pessoas de outras cidades. "O problema é que Treviso não depende do turismo, por isso não temos investidores", ressaltou.

De acordo com a diretora, este ano um monumento ecumênico que fará parte dos atrativos religiosos, começará a ser construído na comunidade de Morro São Pedro. Para a diretora, a cidade necessita de uma operadora de turismo para organizar e planejar as rotas ao público.

Memorial aos imigrantes

Com o objetivo de resgatar a origem dos colonizadores das décadas de 1940 e 1950, a Casa da Cultura Vale Mágico retrata o ambiente em que 50 famílias de imigrantes, de maioria italiana, colonizaram a comunidade de Guanabara.

A Casa da Cultura é uma iniciativa privada e foi construída com recursos dos moradores da comunidade. Seis famílias contribuíram na construção. O idealizador, Isídero Ariatti, relatou que a intenção do projeto é homenagear os antepassados mantendo viva a memória da comunidade. "Agora as pessoas podem conhecer nossa história", afirma.

No acervo estão fotos e objetos dos colonizadores. Os cômodos foram reproduzidos de acordo com as características das casas das décadas de 1940 e 1950. Para a diretora de Cultura e Turismo do município, Rubia Ramos, a Casa da Cultura irá fortalecer uma rota de turismo na cidade.

 

 

Roteiro, reportagem e edição: Rafaela Maffioletti
Professor orientador: Elias Rafael
Disciplina: Web Design
Fotografia: Rafaela Maffioletti
Vídeo: Rafaela Maffioletti

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